
Havia um mouro convertido que pescava por aqui e apanhava castanhas, tendo uma vida tranquila e de abundância que causava inveja a outros mouros não convertidos...
Tentaram construir uma muralha para fechar o rio a fim de afogar o mouro cristão. As paredes construídas com tanto esforço durante o dia, apareciam desfeitas ao amanhecer. Um dia, o mouro que dirigia as obras sonhou com uma senhora com um capuz na cabeça e montada num burrito, que passava sobre as pedras e logo estas desapareciam no vale. Acordado, correu para a muralha e viu a "Maria do Capucho", mas não conseguiu alcançá-la. Compreendeu que se tratava de uma mensageira divina e desistindo foi ter com o mouro cristão. Resolveram construir no alto do cerro uma capela invocando a Senhora da Candosa.
Assim nos contou Mestre João Simões.

O edifício dos Paços do Concelho, dos séc. XVII e XVIII, está integrado em conjunto habitacional adossado a outras construções. Planta longitudinal; fachada principal orientada a sul, apresentando um embassamento em pedra bastante pronunciado, de dois pisos definidos por friso; portal sobrepujado por frontão triangular e por janelas de sacada com varandins de ferro; na face oeste ao centro as armas da vila.

Mestre João Simões explica entusiasmado as 2 colunas que se descobriu ao reconstruir estes edifícios. Uma está bem visível e foi conservada. A outra esteve ocultada e perdida durante muito tempo. Foi a Doutora Ana, jovem perspiscaz, que deduziu a localização da segunda coluna. Fez o orifício que se vê à esquerda, na parede e foi direitinha à segunda coluna, que se encontrava no interior dessa parede. Aguardam instruções do IPPAR para prosseguir com as obras da sua recuperação.

Aqui está, embora pouco visível, a segunda coluna.

O interior da casa onde se encontra a tão procurada segunda coluna, merece também atenção por parte do IPPAR.
LINKS: